Paternidade Ativa: O papel fundamental do Pai na vida dos Filhos
A participação dos pais na vida dos filhos é essencial para promover um desenvolvimento saudável, tanto emocional quanto cognitivo, além de fortalecer os laços familiares e preparar as crianças para uma vida bem-sucedida.
COMPARTILHANDO VIVÊNCIAS
Olá, Mamães e Papais,
Hoje vamos conversar um pouquinho sobre a importância de compartilhar as descobertas, desafios e alegrias da gestação, bem como as responsabilidades que envolvem o bebê, com o agora também “Papai”. Sendo assim, é importante que o pai se sinta parte de todo o caminho percorrido durante os nove meses de gestação, que de fato vocês estejam “Grávidos” rs. Que ele possa estar presente nos exames, consultas durante o pré-natal e nas escolhas necessárias para o bebê, sempre que possível, pois sabemos que existem diferentes realidades familiares e acredite, está “Tudo bem!”. Não é uma regra ou condição para o desenvolvimento da gravidez, mas quando for possível, que o papai esteja por perto. Assim, a mamãe também se sentirá mais segura e confiante.
No meu caso, ter meu esposo ao meu lado fez toda a diferença. Como já mencionei em outros posts, minha gravidez foi um pouco complicada desde o início, pois tive descolamento, sendo necessário repouso absoluto. Não podia fazer absolutamente nada, pois qualquer mínimo esforço já resultava em sangramento. Saía de casa apenas para as consultas e exames, sempre com muita cautela, pois tínhamos medo de perder nosso bebê, principalmente pelo fato de já termos tido um aborto anteriormente. É uma das piores situações e dores que já enfrentamos, mas este é assunto para outro post, ok!
Sempre fomos muito parceiros/companheiros, mas durante a gestação, ficamos ainda mais próximos. Ele esteve ao meu lado, me acompanhando nas inúmeras e praticamente semanais consultas, exames e ultrassonografias, me apoiando, cuidando de mim, dando força, sendo minha base, meu porto seguro, nos momentos difíceis. Sempre dizia “Calma, vai dar tudo certo, vamos conseguir!”. Sorriamos e chorávamos juntos, principalmente nas ultrassonografias.
Hã! Que emoção as primeiras ultrassonografias, não é mesmo? Lembro-me como se fosse hoje, a primeira vez que ouvimos o coraçãozinho dele bater. Estávamos bem receosos, mas ao saber que estava tudo bem com nosso pequeno, ficamos tão gratos a Deus por nos permitir estar vivenciando aquele momento. E à medida que o tempo passa, as emoções só aumentam. Não me recordo exatamente com quantas semanas estava, mas foi ainda no comecinho. Meu bebê era apenas uma bolinha, mas já dava para observar algumas pontinhas nos braços e pernas. Ali me dei conta de que tinha uma vida crescendo dentro de mim. Saímos do consultório andando nas nuvens, flutuando de tanta alegria.
E este é apenas o começo de um turbilhão de emoções, medos e desafios que fazem parte da gestação, como por exemplo: o crescimento da barriga, os primeiros chutes, a primeira roupinha, as vontades inusitadas, as intercorrências normais da gravidez, que às vezes nos deixam desesperados, a escolha da maternidade, do nome, que por sinal é uma escolha bastante complexa rs.
Tê-lo ao meu lado durante toda a caminhada em direção à realização do nosso sonho foi extremamente importante, pois tornou o caminho um pouco mais leve e bem mais possível. E a parceria, o companheirismo continuam nos dias atuais, mas agora com nosso pequeno, que representa a melhor parte de nós. É claro que existe uma sobrecarga materna. Não posso dizer que tudo são flores, concorda?
Embora saibamos que isso é totalmente normal, que faz parte do pacote “Sou mamãe”, e por mais que o pai auxilie, a responsabilidade maior recai sobre a mãe, por várias razões que nós mamães na maior parte das vezes não entendemos, mas acabamos aceitando. Às vezes surtamos, choramos, ficamos nervosas e por vezes reclamamos, não é? Mas, no segundo seguinte, já estamos de chameguinho com o nosso pacotinho de amor, sendo gratas e com a mais plena certeza de que a vida não teria sentido sem ele, e tentando explicar para nós mesmas que está tudo bem, às vezes sentir-se exausta, pois somos mães, mas também somos seres humanos. E no final acabamos entendendo que tudo isso também faz parte da deliciosa loucura de ser mãe.
E aí mamãe, como está sendo ou foi a participação do Papai na gestação e após o nascimento do bebê? Compartilhe conosco, ficaremos felizes com seu relato. Até mais...