O Desafio de Ser Mãe: Um Olhar para Dentro de Nós

Confesso que essa frase me fez refletir sobre alguns pontos importantes, especialmente na minha relação com meu filho. À primeira vista, você pode pensar: "Mais uma vez esse assunto?" Sim e não; vamos falar novamente sobre maternidade e ser mãe. Isso porque esse tema está presente em nosso dia a dia, faz parte de nós, nos encanta, nos desafia e nos leva a questionamentos diários. Pelo menos para mim é assim! rsrs

Hoje vamos refletir a partir de outra perspectiva, com o olhar voltado para nós mesmas, enquanto seres humanos que também foram crianças um dia, que foram formados, educados, que tinham suas referências, que reproduziam comportamentos e falas. Todo esse conjunto nos transformou no que somos hoje, com nossos medos, traumas, dificuldades e facilidades — seja na forma de interagir, expressar nossos sentimentos, enfrentar as adversidades da vida, fazer escolhas, entre outros aspectos que compõem nossas vidas. Quem somos? Como somos? Como lidamos com nossos sentimentos?

Este é o momento de olhar para si mesma enquanto indivíduo e refletir sobre a criança que ainda vive dentro de você e como ela influencia o adulto que você é hoje, especialmente nas suas relações agora que você se tornou mãe.

Por estas e outras razões, estamos em constante transformação e aprendizado. A cada dia, temos a impressão de que ainda não aprendemos tudo, que nossa missão ou responsabilidade, que já parecia enorme, é muito maior do que imaginávamos. Todas as nossas ações, reações e formas de comunicação, por mais simples e aparentemente inofensivas que pareçam, serão internalizadas como verdades absolutas e reproduzidas por um serzinho que acabou de chegar em nossas vidas e que nos vê como fonte de inspiração. Somos sua principal referência em todos os sentidos, seu porto seguro, sua base; somos responsáveis por sua formação pessoal e social. Precisamos ensiná-lo a lidar com suas emoções e a expressar seus sentimentos.

Então, eu te pergunto: "Você sabe lidar com seus próprios sentimentos? Como lida com as situações simples do cotidiano, como quando está triste, alegre ou algo está te incomodando? Como você reage a essas situações? Você consegue expressar facilmente o que sente?" Todas essas questões são importantes para refletirmos, pois precisamos ensinar nossos filhos a lidar com essas situações e sentimentos, ao mesmo tempo que mostramos a eles que sempre estaremos prontos para acolhê-los nos momentos desafiadores de suas vidas.

Você já parou para pensar no quão grandioso é tudo isso? No tamanho da responsabilidade que temos em nossas mãos? Considerando tudo o que já conversamos sobre maternidade, é ainda mais complexo, concorda? Talvez essa seja uma das razões pelas quais vivemos em constante conflito.

Muitas vezes me pego observando meu filho brincando ou quando ele pede colo, ou estamos nos aconchegando, e penso o quanto sou abençoada por tê-lo e, ao mesmo tempo, como posso significar tanto para ele, como posso ser o mundo de alguém. Em outros momentos, penso: "Nossa, como é difícil ser mãe!" É tudo muito louco, não é?

Acho que nunca vamos conseguir entender completamente a complexidade e a magnitude de ser mãe. Nunca estaremos prontas, preparadas ou "diplomadas". Por mais que leiamos, conversemos e reflitamos sobre o assunto, sempre haverá algo novo que ainda não havíamos pensado, uma nova perspectiva, uma nova fase, ou uma fala de algum especialista que despertará uma nova reflexão sobre a mãe que somos, estamos nos tornando e queremos ser para nossos filhos.

Será um eterno aprendizado: vivendo e aprendendo, com tentativas, acertos e erros diários. E que bom termos umas às outras neste cantinho especial, não é mesmo? Assim, seguimos juntas SobreVivendo à Maternidade!

Um forte abraço, até mais...

Olá, mamães! Tudo em ordem por aí?

Hoje vou começar nosso bate-papo de uma forma diferente, propondo uma reflexão sobre a seguinte frase de uma psicóloga: "Ser mãe também é se deparar com a criança que fomos um dia" (Nayana). Ouvir e refletir sobre essa frase é algo tranquilo para você?